É fragrante ver, ler e ouvir que muitos políticos das sete cidades assumem ojeriza por este nosso Diário, um dos maiores jornais regionais do País.
E o que causa maior estranheza é que esses mesmos viveram, conheceram – ou ao menos deveriam conhecer – o imprescindível papel da imprensa num dos maiores acordos feitos no Brasil, desde seu descobrimento, o fim da ditadura e o nascer da tão sonhada liberdade de expressão, ampla, geral e irrestrita.
Não fosse essa imprensa plural Pelé, Lula, Fernando Henrique, Leonel Brizola, Ariano Suassuna, Jorge Amado, Irmã Dulce, Santos Dumont, Ayrton Senna, a vergonhosa mortalidade infantil no Nordeste e a evasão escolar em nosso País se encontrariam no anonimato.
Não podem esquecer esses – que hoje estão em um partido e amanhã poderão estar em outro – que tudo isso chama-se democracia, ainda que, com tantos escândalos.
Ou será que os generais da ditadura dariam guarida a muitos que aí estão?
Cecél Garcia
Santo André
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