segunda-feira, 4 de maio de 2015

NOSSA CULTURA FOI ENTERRADA E VIVA !!!


Acredito que perdemos o senso de referência e indignação, pelas atrocidades, violências múltiplas, pelo machismo, preconceitos históricos e por tratarem a “Causa da Mulher”, sem um mínimo de sensibilidade e pertinência lógico-solidária.
Na reportagem de Yago Delbuoni e no feliz comentário de Camila Galvez, em nosso Diário (Setecidades dia 29/04). Acredito - como muitos -  estar lendo um infeliz antagonismo de causa e efeito.
Não tivéssemos em nossa Cultura a representatividade de mulheres, delegadas, escritoras, advogadas e que respiram outras leituras em setores diversos da sociedade, e, que militam sobre a inclusão da mulher. Poderíamos até concordar, o que não é o caso. “Sou cachorrona mesmo e late que eu vou passar, agora eu sou solteira e ninguém vai me segurar”, com esse verso – entre outros – que tipo de apologia que a mesma nos remete a compreendê-la, como referência?

Acredito no Funk de Valeska Popozuda, como arte de expressão, porém creio – ainda mais – que precisamos contaminar nossa juventude com mulheres que fizeram, fazem e farão a verdadeira mutação, nesse mundo machista e preconceituoso. História de vida, Sra. Carolina Moreno, todas as mulheres de sucesso, sem sucesso, agredidas ou não, possuem. Pois, se não queremos rótulos em nossas mulheres, como podemos compreender aquelas que se auto-rotulam?                            
  
Cecél Garcia
Santo André 

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